Uma das grandes dúvidas que moia a cabeça de qualquer pensador mundial era saber o resultado do choque de um Mitsubishi Colt com um Mercedes de 1970..
Vai daí e imbuido de espirito Benjamim Franklim, resolvi colocar a minha vida em risco em nome do progresso ficçãó-cientifico e desperimentei a situação.
Como não sou nenhum parvinho tive o cuidado de o fazer à porta de casa, não fosse o diabo tecê-las e ainda ficava apeado prái no meio de nenhures á espera do reboque (e todos sabemos que pode ser perigoso estar no meio do nada à espera de um mecânico) e logo depois do pequeno almoço, que a coisa podia levar muito tempo a resolver e eu sou muito pouco resistente em termos de fomeca, a chamada "larica". Por outro lado tive o cuidado de chocar contra um Mercedes vermelho, seria inadmissível ser atropelado por um verde (aliás a comunidade cientifica nunca aceitaria isso como.....aceitável....).
O choque foi de belo efeito, é indesmentivel, a velocidade abrasadora a que o carro primitivo se deslocava ajudou, tendo inclusive o meu espelho retrovisor saltado indo embater na minha cara, provocando uma leve escoriação junto ao olho, nada que três cuspidelas de saliva não tivessem resolvido.
O que eu não contava é que dentro do carro do século passado viesse um condutor do milénio passado, um Flintstone das estradas de cabelo descolorado, calças camufladas, chapéu de rede na cabeça e uma 2ª classe muito mal tirada, cuja maior dificuldade foi preencher a declaração amigável e parar de dizer "bolas logo pela manhã".
Como é óbvio os estragos no Mitsubishi foram quase inexistentes, limitando-se a 1 capô, 1 guarda lama, 2 faróis, 2 piscas, 1 radiador, 1 ventoinha................ da próxima vez vou testar um camião cisterna carregado de sulfato de amendoa contra um Smart, conduzindo eu o pequeno camião, claro...